sábado, 8 de fevereiro de 2014



Invenção do beijo




Era um sonho de felicidade
Alegria do amor esta nas mãos dadas
Caminhar pela vida inventando o paraíso
Cores do céu em um lindo olhar

Amores difusos em mundos de fantasias
Alegrias de todas as fontes
Sexo que distingui e unem-se
Encaixes da fenda a ereção

As bocas que bebem e dessedenta
Secura do calor que em febre aquece
Romance e paixão que enlouquece a alma
Em um toque de lábios entrelaçam-se as línguas

Uma dança de fogo que refresca o desejo
Um cortejo
Um beijo e inventou-se o escândalo
O beijo perfeito duradouro em horas

Abocanham-se os espíritos com impulsos e delírios
A boca que abocanhar-se com os lábios
Seduzir com espanto de loucura
O beijo é o desejo de sonhar



Hélio Ramos de Oliveira 

Faz do reflexo sua pureza e magia
Fluidez universal do espirito
Absolutamente necessária faz o viver
Atmosfera em uma linha tênue
Azul do céu desta terra plena
Linda Gaia da imensidão do universo
Em suas tempestades ou gélidas fontes
Celestial espirito feminino desta Deusa
Cada gota de seu sorriso alegra e formam-se as nuvens
Em suas fontes escorre a vida em cascatas
Esperando do céu em sua máxima composição
Parcelas de seu fluido que refresca
Envolto em pressão de turgor em sua expressão
Sinônimo de máxima pureza
Dessedenta e refresca como um beijo molhado
Símbolo deste imenso habitat
Sejamos bondosos como são os amantes
Respeitemos as fontes que são os mananciais
Proveremos a vida em sermos seu protetor
Existência é partilha incondicional
Água fonte da vida que nasce da Terra
Homem é dadiva divina que provem nesta terra
O que brota em amor
Água que banha e refresca
Neste ato de amar
Chuva que cai e refresca
Molha o chão faz o broto em sua inspiração
Esperança da vida em sua continuação





Hélio Ramos de Oliveira

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


Ator

Sou o ator de meus poemas
A curiosa pessoa que escreve e conta
Ainda me espanto com aos cantos de passarinho
Ver nadar em um lago lindos peixinhos

Sou eu quem lamenta a violência
Que sorri por ser bobo e chorar por ser humano
Ainda rego minhas lindas plantinhas
As orquídeas orgulhosas e o manjericão

Sou o que faço em exemplo da vida
Exercito minha parte amor
Faço a rega dos prazeres que me deslumbram
Dirijo o filme de minha autoria

Sou a alma penada em sorrir com ingenuidade
Faço amor com a brisa que envolve meu ser
Amo com carinho o toque que me deixa molinho
A verdade da vida que se descobre sozinho

Sou a resposta da pergunta que nunca fizeram
Um menino que brinca com suas coisas
Curioso é ver o beijo do beija-flor
Sentir o sabor da amora e da namorada

Sou quem procura a felicidade sem dar nada em troca
Quem cultiva seu jardim com cheiro de poesia
Sendo assim nessa vida minha via de fato
O amor sem pecado divindade de mim


Hélio Ramos de Oliveira