sábado, 4 de julho de 2015


O pudor só serve pro nada

Reveste-se da hipocrisia quem se esconde em uma anágua de
intolerância
A verdade tem identidade e é aberta
Ser a exclamação
Intolerância obtusa que ceifa e puni
Jogada a culpa por ser divino
Vergonha que se cobre de carneiro
Está na profecia do absurdo a fé em demasia
Ao ser luz fez-se o dia
Respeitá-los ao ser fruto desta imensa colheita
Todas as flores exalam seu aroma com distinção
São os jardins em sua complexidade e diferenças
É daninha pra quem valoriza apenas o trigo, pois também é
alimento das lagartas.
Será a metamorfose um aprendizado para o homem?
Ou foi a cruz o peso de toda culpa?
Ceifar o que não foi semeado eleger assim os culpado pelos
erros que nem sabe
Pudor só serve a dor
É vergonha estar em pele?
A quem se fere se assim proclamamos nossa existência
A quem fará a diferença se acreditarmos que somos fruto desta
Terra
Sem sermos arrastado por um mar de hipocrisia.
A roupagem segrega o ser hominídeo
Vestes que inspiram a repulsa
O respeito está para os animais que não raciocinam e aceitam-
se como assim o são.


Hélio Ramos de Oliveira

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