segunda-feira, 13 de julho de 2015


Ser de todos sem distinção

Quero ser o mais prostituido e estar na boca e na carne de vários sem distinção, ser biscate e me prender em seus músculos, ser volúvel ao querer tudo e todos.
Quero ser tão mundano em estar entregue a qual quer um estar aberto como uma forquilha e ser abrigo para todos quererem.
Não sou branco nem preto, sou transpatente, um gozo intenso, em minha loucura impulsiva ao manifestar- me no mais incessante e orgástico prazer, quero estar no beijo escorrido pelo corpo impregnado na alma ao ser vadiagem.
Estarei em graça ao ser desejo, prazer, tesão e anseios. Provocarei a disputa por ser desejado e tão querido em ser posse e possuído, a relação mais afetuosa e a ressurreição do espírito, que sente em sua profundeza ser a majestade no mundo o fecundo querer.
Causar os impulsos instintivos, o apreço da longe vida, ser perseguido com luxúria e provocar as canções, sem pudor ou vergonhas estar viril ou no cio ser a imaginação, refletir na pele eriçada e entumecido. Tão calida em ser manifesto acasalar sem ser gênero fraterno existir.
Ser aceito em essência acabar com a carência e salvar o existir.
Quero ser seu par eterno, jovial e fecundo reproduzir o que sou mundo. Antologia suprema ser a poesia e a pena que te faz existir.
Quero estar em sua mente, ser seu privilégio em viver do seu jeito de gente ao ser somente a fortuna que juntamos sem pudor.
Quero que me reconheça ao em seu seio quando estiver eu mergulhado em suas entranhas e sentir-me fecundar seu ventre e me chamar...
Serei Amor!

Hélio Ramos de Oliveira

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