sábado, 27 de abril de 2013



Guia de um boêmio


Onde encontrar meu amor?...
Passear de bar em bar beber e comemorar
Ver o mundo na penumbra da noite
A luz reluzente do luar

Encontrar os caminhos dos bares
Entre sorrisos um bom papo rolar
Desce sempre uma boa bebida
Aquecendo os ânimos fazendo os sentidos brotar

Inebriante o boêmio canta
Curte as belezas do noturno
Sua beldade uma musa inspirar
Escreve as noites com charme

Um boêmio sem noite não há
Um rio de sorrisos e cortesia
A magia de beber em um bar
Aprender os ritos da cortesia

Aproximar de quem nunca se viu
Uma boa conversa encontrar
O poema mais farto que conheço
É uma linda caminhando para o mar

Vinicius, Carlos e tantos outros.
Clarice com sua liberdade
Adoniram com seu choro entusiasmante
Cartola em seu nobre linguajar

Boemia que sempre regressa
Encanta os simples que insanamente se apaixonam
Escreve no asfalto imprimindo seu tato
Uma dança de nobreza e cultura

Encontrando os caminhos de volta
Um ébrio sempre volta pra casa
Trançando os caminhos do encontro
Um conto pra sempre contar



Hélio Ramos de Oliveira

terça-feira, 16 de abril de 2013



Fazer-se de sonhos


Sonhos que faz da realidade algo especial
Lembranças tão vivas e únicas
Saudoso vive querendo ficar
Fazer do tempo que conta-se

Auroras iluminadas na explosão dos sentidos
Cores da vida contrastando com a felicidade
Os braços abertos acolhendo a loucura
Amor em textura faz a lágrima rolar

Externo ou interno o eterno frescor
Um rompante de alegria interagir no olhar
Querer ser passado em um futuro amar
Ser tão diferente e viver pra sonhar

Que se passem os dias
Que me faça de sonhos
Que me leve à juventude
Que me deixe amar...

Sem amarras o voo completa a visão
Ser o mar em seu céu e na terra caminhar
Lembranças que tenho foram feitas de amor
Ser lembrado e estar vivo em um afago pelo tempo que for



Hélio Ramos de Oliveira