sexta-feira, 28 de junho de 2013


Octogenária menina mamãe


Uma prece é chorar com lagrimas de amor seu aniversário
Renasce minha mãe menina com seu sorriso acanhado
Cuidadosa serve o bolo aos seus com o amor incondicional
Ver seus rebentos em gerações mãe, vovó, bisa amor...

Acalentar sua alma em ver reunido o que se espelha
Tempo...
Mamãe...
Colher de seus filhos o respeito e o exemplo de dignidade

Calar o choro em amamentar
Fazer sorrir ao presentear
Abraço que acolhe e protege
Segurar a mão e atravessar os horizontes

Mostrar o mundo e galgar os montes
Paraíso que marca a vida a cada viver
Minha mãe Severina minha mamãe menina
Adormeço em seus braços e ouço seu amor

Cheiro de segurança, somos todos suas crianças.
Mamãe...
Em seus oitenta anos ver seu sorriso e amor
Todo esplendor de ser seu e ter você minha

Menina mamãe meu amor em seus olhos meu sonhar
Amo-te sem tamanha fantasia
Acordo e sei que esta ao meu lado
Esta em tudo que acredito

Sou seu filho em amor e espirito
Minha inspiração em viver firme e reto
Constelação que faz o alumiar de meu universo
Minha mamãe luz e companhia

Menina que faz de seu hálito o frescor da liberdade
Amizade e cumplicidade
Felina menina mamãe
Amor que me fez vencer em encarar a vida

Ensinou-me a poesia mais linda
Remanso do meu amor...
Dar-te-ei meu amor
Recebo minha vida desta minha mãe

Flor
Amor
Calor
Severina minha mamãe menina




Hélio Ramos de Oliveira 

terça-feira, 18 de junho de 2013


Brasil de seus filhos


Vejo em um horizonte as mãos dadas
Sem fronteiras a sonhada liberdade
Em raio límpido do orgulho a pátria amada
Organiza-se o sonho da esperança

Caminhando de norte a sul de leste a oeste
Uma marcha de outono liberta a alma
A juventude enfrenta a força de peito aberto
Em sua gloria aos montes juntam-se ó brasileiros

Que por amor e esperança sempre acredita
Cantando as frases de ordem contra a corrupção
Sente na pele a covardia dos que governam
Veste-se de paz contra a violência e agressão

Em noite aberta caminha aos montes pelo país
Nas batalhas a união completa a força
Acorda a esperança e vem pra dança conquistar
Valorosa é o preço que se paga a liberdade

Ergue-se o gigante em sua nobreza
Somos a força em seu coração verde e amarelo
Nunca se venda por qualquer que seja os centavos
Nada no mundo pode desmerecer sua bravura

Não foges e sabe quanto custa à dignidade
De rosto aberto faz o certo em se juntar
Rompe-se o grito de liberdade nas avenidas povoadas
Ergue-se o Brasil de seus filhos que não fogem a luta

Um povo heroico que em seu brado retumba a liberdade
Em seu céu lindo vejamos suas glorias
Pelas redes que se formam em amor febril
Espalha pelo mundo seu esplendor

Ouvindo das capitais o clamor de justiça
Ergue-se ó Brasil florão da América
Seremos um em muitos sem grilhões
Justiça seja o símbolo de nosso amor

Pátria amada salve seus louros em sua gloria
E salva por seus filhos que não desistem nunca
Com nosso amor se faz a esperança das conquistas
Brasil o nosso sonho é mais amor



Hélio Ramos de Oliveira

domingo, 16 de junho de 2013


Meu manifesto


Modifico minhas atitudes e faço de minha face, a expressão de minha alma.
Felicito com minha impressão do estar em bem ou mal dentre as situações
Meus arroubos são juvenis e minha fúria como um vento desloucado entre quente e frio
Enclausuro-me em meus sentimentos que rompe o tempo em ser e estar

Inconstante sopro as velas do barco que me navega em silêncio
Oceanos entre céu e inferno criados pela ânsia do meu viver sem dor
Coragem que vem das cores do universo em espectros de minha alma
Reflexo desta indignação que faz o pulsar do sangue quente e o coração latente

Os músculos de meu corpo se moldam em sentimentos desta revolta insana
Entre asas e barbatanas navego em meu ego distinto informal e impudico
Sem sombras ilumino-me do brilhante amor que me faz existir
Possuo em amor as belezas em beldades magnificas como um sonho de amor

Meu aparato de amor é o ódio que não me toma nem me faz cair
Impregno-me das suaves brumas que envolvem meu ser como em uma copa de arvore
Transpasso as dimensões entre o choro, o soluço e o intenso sorriso.
O amigo em ser amante carregado de ternura recria-me em meu manifesto de amor.


Hélio Ramos de Oliveira

terça-feira, 11 de junho de 2013


Janelas de nossas vidas


Janelas que expõe o mundo em suas belezas
Luzeiros em forma de flores de cristal
Acendem o escuro nos altos deste céu
Cor de pêssego margeada pelo rosa da poesia

Em cantos espalhados com um rolo ou pincel
Vida que se forma em brancas nuvens desta tela
Absorve em seus poros cada gota deste suor
Trás as gotas prateadas entornadas por madrepérolas

O recanto do alimento da carne alma do amor
Escolhida e pensada agraciado de esplendor
Estar a Lua em seu canto mais noturno e ver o Sol
Avermelhado deitando em seus braços de outono

Uma delicia de café posto a mesa a qualquer tempo
Ver pela porta o céu em azul e festejar
Em tons de ameixa brecha pra se olhar
Fazer de conta que o espanto esta presente e brincar

Uma lua rosa e um Sol azul abrilhantando os caminhos do sonhar
Descanso em linhos de tantos fios e repousarem
Abrigar o amor em construir passo por passo o presente
Ser amante do amante em cumplicidade do existir

Emoldurada a janela que apresenta o por do Sol
E pela porta que recebe a luz de todos os sonhos realizarem-se
Os espectros emanados de almas nobres e felizes
Assim estão na formação desta família encantada de amor



Hélio Ramos de Oliveira