sábado, 21 de setembro de 2013


Plantemos uma arvore em nosso coração planeta


Em suas folhagens o brilho imenso do Sol é colheita
Em processo a fotossíntese acontece transformando
Um doce feito sua energia que alimenta e faz viver
Célula da vida que repleta de magia inspira e faz respirar

Arvore que recobre o mundo e faz da vida mais bela
Eterna como o pensamento que fez eternizado a sombra
Tranquilidade em reservar-se a uma vida em acolher
Oliveira eterna que em seus ramos acolhe o Sol

Verdejar e arejar o mundo em sua influencia direta
Ser marcada e violentada e ainda brotar vingando desta agressão
Flor esta que repleta de vida serve o mundo
Em sua morte faz o sepultamento trazendo o viver

Acolhe o canto dos pássaros que anunciam o amanhecer
Oferta de seus galhos a fruta mais doce que alimenta
Faz a seiva mais pura o balsamo da vida
Arvore amiga que entrega ao mundo o oxigênio

Planeta das arvores que se reveste da vida
Das mais altas Sequoias as microalgas que resplandece
Homenagem do grande arquiteto do universo
Sejamos protetores destes seres tão imponentes

Sejamos o vento que semeia
Sejamos o olhar que admira
Sejamos tantos e mais um
Plantemos uma arvore para os filhos que virão

Sejamos o exemplo
Um plantador de amor
Sejamos então para o sempre
Semeadores

Plantar uma arvore é muito mais que escavar o chão
É passar para adiante o sonho
Construir o paraíso
É conspirar com Deus



Hélio Ramos de Oliveira

domingo, 15 de setembro de 2013


Tempo


Quanto ao tempo?
Diga ao vento!
Sem tempo
Sem vento

Sem tempo algum
Sem vento algum
Sem...
Algum...

O vento sem soprar
O tempo sem passar
O vento
Relento sem orvalhar

Passou o que não existiu
Passou o que nunca existiu
Uma fabula sem fim?
Anunciar sem começo?

O alento!
O amor!
O que tem?
Ninguém?

Pra onde se vai?
De onde se vem?
O trem que partiu!
O frio que sentiu

Forja o sentido do acaso
Escorre a lágrima
Formando um sorriso
Tristeza ou felicidade?

O só da saudade
Tristeza sem beleza
Soa o sino do amar
Solidão que ecoa no espaço

O tato sem nunca pegar
Acelera o coração
Pulsa forte dilacerando as artérias
Tempo...

Nunca morre o que nunca viveu
Ceifar o tempo sem que ele passe
Sem tempo?
Alma amada desta alegria

Percorrer os caminhos sem nunca chegar
Abraçar-se em solidão
Sem o vento
Com o tempo que nunca passou

Viver em um paraíso
Longínquo porem tão próximo
Soprar as palavras e sentir o vento
Fazer o ar em poder amar para sempre




Hélio Ramos de Oliveira