terça-feira, 11 de junho de 2013


Janelas de nossas vidas


Janelas que expõe o mundo em suas belezas
Luzeiros em forma de flores de cristal
Acendem o escuro nos altos deste céu
Cor de pêssego margeada pelo rosa da poesia

Em cantos espalhados com um rolo ou pincel
Vida que se forma em brancas nuvens desta tela
Absorve em seus poros cada gota deste suor
Trás as gotas prateadas entornadas por madrepérolas

O recanto do alimento da carne alma do amor
Escolhida e pensada agraciado de esplendor
Estar a Lua em seu canto mais noturno e ver o Sol
Avermelhado deitando em seus braços de outono

Uma delicia de café posto a mesa a qualquer tempo
Ver pela porta o céu em azul e festejar
Em tons de ameixa brecha pra se olhar
Fazer de conta que o espanto esta presente e brincar

Uma lua rosa e um Sol azul abrilhantando os caminhos do sonhar
Descanso em linhos de tantos fios e repousarem
Abrigar o amor em construir passo por passo o presente
Ser amante do amante em cumplicidade do existir

Emoldurada a janela que apresenta o por do Sol
E pela porta que recebe a luz de todos os sonhos realizarem-se
Os espectros emanados de almas nobres e felizes
Assim estão na formação desta família encantada de amor



Hélio Ramos de Oliveira

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