Janelas
de nossas vidas
Janelas
que expõe o mundo em suas belezas
Luzeiros
em forma de flores de cristal
Acendem o
escuro nos altos deste céu
Cor de
pêssego margeada pelo rosa da poesia
Em cantos
espalhados com um rolo ou pincel
Vida que
se forma em brancas nuvens desta tela
Absorve
em seus poros cada gota deste suor
Trás as
gotas prateadas entornadas por madrepérolas
O recanto
do alimento da carne alma do amor
Escolhida
e pensada agraciado de esplendor
Estar a
Lua em seu canto mais noturno e ver o Sol
Avermelhado
deitando em seus braços de outono
Uma
delicia de café posto a mesa a qualquer tempo
Ver pela
porta o céu em azul e festejar
Em tons
de ameixa brecha pra se olhar
Fazer de
conta que o espanto esta presente e brincar
Uma lua
rosa e um Sol azul abrilhantando os caminhos do sonhar
Descanso
em linhos de tantos fios e repousarem
Abrigar o
amor em construir passo por passo o presente
Ser
amante do amante em cumplicidade do existir
Emoldurada
a janela que apresenta o por do Sol
E pela
porta que recebe a luz de todos os sonhos realizarem-se
Os
espectros emanados de almas nobres e felizes
Assim
estão na formação desta família encantada de amor
Hélio
Ramos de Oliveira
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