domingo, 16 de junho de 2013


Meu manifesto


Modifico minhas atitudes e faço de minha face, a expressão de minha alma.
Felicito com minha impressão do estar em bem ou mal dentre as situações
Meus arroubos são juvenis e minha fúria como um vento desloucado entre quente e frio
Enclausuro-me em meus sentimentos que rompe o tempo em ser e estar

Inconstante sopro as velas do barco que me navega em silêncio
Oceanos entre céu e inferno criados pela ânsia do meu viver sem dor
Coragem que vem das cores do universo em espectros de minha alma
Reflexo desta indignação que faz o pulsar do sangue quente e o coração latente

Os músculos de meu corpo se moldam em sentimentos desta revolta insana
Entre asas e barbatanas navego em meu ego distinto informal e impudico
Sem sombras ilumino-me do brilhante amor que me faz existir
Possuo em amor as belezas em beldades magnificas como um sonho de amor

Meu aparato de amor é o ódio que não me toma nem me faz cair
Impregno-me das suaves brumas que envolvem meu ser como em uma copa de arvore
Transpasso as dimensões entre o choro, o soluço e o intenso sorriso.
O amigo em ser amante carregado de ternura recria-me em meu manifesto de amor.


Hélio Ramos de Oliveira

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