terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Nascer

Será a duvida o impulso que gera a aventura, estaria na loucura ou na singularidade, a força para se arriscar a viver seus sonhos.
As rotas que fazem do navegar certeiro e manso, ou as tempestades, que movimentam a fúria do espirito, ao se aventurar em viver pleno em meio a conflitos e incertezas.
Encontrar a ordem em um caos sem limites e piedade, eclodir de um ovo de igualdade e limites.
Nascer sem que haja um só caminho, e sem escolhas definidas, percorrer o universo acendendo cada estrela de todas as constelações.
Ser banhado em ar que preenche as narinas, sentir o cheiro da imensidão e o gosto da loucura, estar ao ser o presente desta conspiração sensata.
Aliviar-se do peso ao urinar um arco-íris, fazer chover e florescer o mundo com suas belezas.
Um atol de remanso mar
Uma brisa que banha o rosto ao ar
Um continente que protege ao desafiar a sorte
É tão real viver o sonho que realiza o paraíso, fazer disso a verdade e dar sentido, querer tanto que nada mais faz a diferença.
Seguir rumo ao norte, ao sul, ao leste, ao oeste ou a lado algum, pegar a onda que segue ao cume da montanha, mergulhar na bondade e justiça do bem amar.
Estar no ar, na terra, no mar ao mesmo tempo não estar em lugar algum, por ser tão inteiro em sua liberdade, exprimindo em um imenso sorriso, a alegria de não ter hora nem lugar.
Ser o amor à condução de todos a todos os lugares, esta na tolerância o aceitar todas e qualquer que sejam as diferenças, fazer da crença, apenas mais uma maneira de na escuridão poder enxergar, pois é na imensidão do universo que existe o seu intocável paraíso.


Hélio Ramos de Oliveira


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