segunda-feira, 19 de janeiro de 2015


Saudade, muitas serão as saudades

Saudade que faz a morte uma sempre lembrança
Saudade que me faz viver o belo da existência
Saudade de um beijo demorado sabor de primavera
Saudade de estar ao lado deitado e sorrindo abobado
Saudade de tudo que se foi e nunca partiram
Saudade dos tempos queridos que sempre amigos sorrissem
Saudade em um coração comprimido, o remédio que cura o
amigo ausente
Saudade de um ente querido solidão em sentidos do bom que
ficou
Saudade do momento que nunca passou perdurando o eterno
Saudade do olhar penetrante que queima a pele e faz suar
Saudade que surge em um instante levando os instintos ao céu
Saudade da gota de orvalho escorrida num galho ao
amanhecer com o amor
Saudade de sentir a saudade que bate na porta em fagulhas
da mente
Saudade do que não foi vivido foi então intuído e querido sem
ser
Saudade de tudo e de nada é a massa do bolo de tantos
sabores
Saudade é colher alegrias ser feliz em uma orgia e sorrir
sem parar
Saudade é ser todo dia a saudade de em outro sentir
Saudade é a palavra existente em um povo que é gente sente
e saúda em ser feliz
Saudade que saúda a lembrança da fase de infância
Saudoso que se fez a felicidade encontrando a idade do que
tudo passou
Saudade de sentir o desespero ao sentir o cheiro de todo
amor
Saudade que alimenta a ânsia de querer o querido em seus
braços pro sempre
Saudade é coisa da gente que ama que sente saudade e sabor
Saudade com muita saudade que alimenta a fome de sentir e
sentir-se feliz
Saudade é o tudo que sempre te quis
Saudade em ver você ir...





Hélio Ramos de Oliveira

www.escrevendoevendoapoesia.blogspot.com

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