Saudade,
muitas serão as saudades
Saudade
que faz a morte uma sempre lembrança
Saudade
que me faz viver o belo da existência
Saudade
de um beijo demorado sabor de primavera
Saudade
de estar ao lado deitado e sorrindo abobado
Saudade
de tudo que se foi e nunca partiram
Saudade
dos tempos queridos que sempre amigos sorrissem
Saudade
em um coração comprimido, o remédio que cura o
amigo
ausente
Saudade
de um ente querido solidão em sentidos do bom que
ficou
Saudade
do momento que nunca passou perdurando o eterno
Saudade
do olhar penetrante que queima a pele e faz suar
Saudade
que surge em um instante levando os instintos ao céu
Saudade
da gota de orvalho escorrida num galho ao
amanhecer
com o amor
Saudade
de sentir a saudade que bate na porta em fagulhas
da
mente
Saudade
do que não foi vivido foi então intuído e querido sem
ser
Saudade
de tudo e de nada é a massa do bolo de tantos
sabores
Saudade
é colher alegrias ser feliz em uma orgia e sorrir
sem
parar
Saudade
é ser todo dia a saudade de em outro sentir
Saudade
é a palavra existente em um povo que é gente sente
e
saúda em ser feliz
Saudade
que saúda a lembrança da fase de infância
Saudoso
que se fez a felicidade encontrando a idade do que
tudo
passou
Saudade
de sentir o desespero ao sentir o cheiro de todo
amor
Saudade
que alimenta a ânsia de querer o querido em seus
braços
pro sempre
Saudade
é coisa da gente que ama que sente saudade e sabor
Saudade
com muita saudade que alimenta a fome de sentir e
sentir-se
feliz
Saudade
é o tudo que sempre te quis
Saudade
em ver você ir...
Hélio
Ramos de Oliveira
www.escrevendoevendoapoesia.blogspot.com
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